é no meu (quase interrompido) silêncio da noite que (me) descubro.
[o meu quase interrompido eu.]
que sei que é de um que preciso para encontrar o outro.
não consigo avançar.
mais do que ser uma bola de neve, é ser uma bola de travões.
será que sou eu que me puxo para trás ou é algo/alguém mais?
são coisas que dependem exclusivamente de mim?
se sim, onde estou a falhar?
onde é que o silêncio todo que tenho e posso vir a ter me fará sentido?
onde é que ele vai ser realmente o que preciso?
tough, tough day.
and night.
(quero-te. quero-te tanto.)
por que é que não voltas? porque é foste? (eu sei porquê, mas não chega.)
por que é que são mais os contras do que os pros? os pros vêm de onde?
passado? imaginação?
é suposto ser forte onde? como? por quem?
é suposto segurar-me?
(quero-me. mas só me quero mais ou menos. é isso?)
porque é que eu não volto? porque é que me fui? (não sei por que me fui)
por que é que nem houve nem pros nem contras?
simplesmente me apaguei (?).
é suposto seres forte? por mim? como?
é suposto segurar-me.
(segura-me).
é no silêncio (já interrompido) da noite que (me) perco.
de novo.
que sei que preciso de mim para ter silêncio.
(preciso de ti.)
(silêncio contigo.)
(quebra o silêncio.)
(aparece, simplesmente.)
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