arrumam-se caixotes mentais,
resumem-se histórias,
apagam-se memórias
e pensam-se em futuros ideais.
organizam-se ideias,
choram-se frustrações,
apanham-se cacos,
fazem-se caras feias
e amarram-se corações.
cortam-se cordas,
incendeiam-se casas
furam-se bóias
e cortam-se os males pelas asas.
dão-se chapadas virtuais
murros psicológicos
pontapés mentais
esfaqueiam-se visões
mas tudo com amor pedagógico.
espera-se que o ano que vem traga mais e melhor
que o que passou, leve tudo
porque se não foi de mal a pior
ou se bateu no fundo
ou que de diferente não foi muito.
em vésperas de fim de ano
preparam-se alegrias
limitam-se ilusões
para que as fantasias
não quebrem mais corações.
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